quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Inflação e Recessão: um dilema na hora de ir aos supermercados em Parauapebas





Todas às vezes que saio  pra fazer comprar nos supermercados da  nossa cidade fico me lembrando de alguns anos atrás, quando minha mãe me levava  junto pra fazer as compras do mês. 

Naquela ocasião, eu ainda não tinha noção de preços de produtos mas olhava pra minha mãe  e não entendia direito por que ela sempre fazia uma careta quando olhava o preço do produto na prateleiras. Com juros altíssimos (acima de 100%) na época do governo Fernando Collor, o ideal era aqueles  que tinham uma condição financeira melhor, comprar em grandes quantidades para estocar alimentos em virtude dos altos preços. Hoje me deparo fazendo uma comparação ainda que genérica dessa época triste do nosso país.

Uma coisa é fato, em Parauapebas um dos setores que parece não sentir com a crise na qual vivenciamos e com o consequente aumento do desemprego na nossa região é o setor alimentício. Os supermercados sempre cheios. Outras redes de supermercados já instaladas em   nossa cidade.

A mistura de inflação alta__acima de 10%__com recessão, atualmente faz com que nós pechinchamos mais os produtos que vamos comprar porem não está dando pra perceber muita diferença na hora de pagar a conta.

O interessante é que não percebemos o aumento dos produtos quando compramos por unidade, agora quando junta vários  produtos com os aumentos de centavos, o resultado é um supermercado que sempre ultrapassa o nosso orçamento. Essa semana me chamou atenção na fila de um supermercado uma senhora passando seus produtos no caixa e ela sempre  preocupado em ultrapassar o valor do seu dinheiro, quando de repente ela começa a chorar reclamando que não tinha mais como pagar seu produtos. O resultado é que  mais da metade das suas compras ficaram no carrinho e a senhora foi pra casa desconsolada.

Ainda não estamos com inflação como na década de 1990, mas do jeito que está a economia no nosso país não vai demorar muito pra termos que estocar alimentos se quisermos fugir, por alguns dias, da tão temida inflação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário