Altas "temperaturas" em Paraupebas

Parauapebas vive dias de muito calor. Sentimos na pele os raios solares queimando nossa cutis quando precisamos sair pelas ruas. Em pleno período chuvoso o inverno amazonense ainda está meio tímido na nossa região.

Os termômetros marcam 30°, mas a sensação térmica chega aos 40°. aguardamos ansiosos por temperaturas amenas em nossa cidade para esfriar os ânimos de muitas pessoas por aqui.

Falando em tempo quente em Parauapebas, a temperatura já está subindo rápido demais antes  mesmo do período eleitoral  começar oficialmente. O clima político já está em curso e a todo vapor.Não sei se a Justiça Eleitoral está fazendo vistas grossas para o que está acontecendo ou se está aguardando o momento certo de agir, porém já podemos perceber que existe uma clara campanha eleitoral daqueles pré-candidatos para o próximo pleito.

Vereadores que se reúnem com eleitores na justificativa que fará prestação de contas mas que na verdade são promessas eleitorais, existe até mesmo aqueles mais ousados que estão oferecendo serviços médicos como consultas de vistas e serviços odontológicos.

E nós vemos tudo isso de forma tranquila como se tudo é normal. O grande cantor/compositor Zé Geraldo resumiu muito bem isso essa nossa calmaria: 

Entra ano, sai ano, cada vez fica mais difícil
o pão, o arroz, o feijão, o aluguel
Uma nova corrida do ouro
o homem comprando da sociedade o seu papel
Quanto mais alto o cargo maior o rombo
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça
dando milho aos pombos

"Penso, logo existo" mudará para "posto, logo existo"

Essa charge acima é de um grande filósofo francês chamado René Descartes (1596-1650), depois de ler um lindo texto de um historiador e filósofo Leandro Karnal, postado pelo meu amigo Henrique Branco no seu blog  Reflexões e Provocações, achei hiper interessante essa imagem, pois dela podemos refletir sobre esse atual mundo virtual que vivemos.

Descartes não gostava de acreditar em nada sem antes examinar por que acreditava naquilo; ele também gostava de fazer perguntas complicadas, que outras pessoas evitavam fazer. Obviamente,  percebeu que não podia viver questionando tudo a tempo inteiro. Esse filósofo francês desenvolveu um método próprio chamado o método da dúvida cartesiana, para ele, a coisa só  é verdadeiras  se realmente ser, ou seja, não basta parecer que sejam.

Mas no mundo atual, é justamente o contrário que vivemos, não precisa nem ser verdadeira, basta apenas parecer que seja verdadeira para se tornar uma verdade. 

É triste constatarmos que o nosso mundo on line é um mundo de aparências de superficialidade.O tempo todo e todo tempo temos que mostrarmos para o nosso grupo social onde vamos( de preferência se viajarmos), o que estamos comprando, o que fazemos. È muita ostentação.

Renê Descartes analisou diversas coisas nas quais acreditava e questionou se tinha ou não certeza de que  eram o que pareciam ser. Seria o mundo realmente tal como parece ser? Tinha ele certeza de que não estava a sonhar?

E hoje vivemos um mundo real? Ou muitas pessoas vivem como se fosse um faz de conta? Tudo de aparências? Necessitamos nos relacionarmos com o outro, mas que essa relação seja real, e que nós possamos fazer desses momentos reais lembranças eternas na memória e não nas redes sociais.Precisamos viver!! 

Proposta de Emenda Constitucional para diminuir "representatividade política" no Brasil

Nos últimos meses está acontecendo um verdadeiro  aumento de acesso de pessoas interessadas em ser aprovada uma PEC que diminui o numero de senadores e deputados federais em nosso país. Atualmente o Senado é composto por 81 senadores, se esse projeto de Lei fosse aprovado, o número cairia para 54. Já a quantidade atual de deputados  federais que nos “representam” é de 513 e cairia para 385.

O cidadão que concorda com a diminuição de deputados e senadores relaciona logo com a diminuição de gastos com o nosso dinheiro e mais do que isso, não se sentem representados por esses políticos que lá estão em Brasília.

Essa Proposta de Emenda Constitucional (PEC)  é  de autoria do deputado Jorge Viana (PT_AC), altera a atual constituição que mudaria de 3 para 2 senadores para a representatividade de cada estado.

Esse é o  link para fazer a votação   link  .o acesso já registrou mais de 150 mil votos favoráveis. No entanto não basta  um grande número de pessoas votando para ser aprovada essa PEC, é necessário um longo caminho burocrático até essa Leia acontecer na prática.

Mas como somos brasileiros, não desistimos fácil, quanto mais pessoas votando mais fica claro que nós queremos que essa realidade mude. Não suportamos mais nenhuma forma de pseudo representatividade, não nos sentimos representados por esses políticos que estão em Brasília. Não custa nada votar, é mais uma demonstração que não estamos satisfeitos.

Rebuliços políticos em Parauapebas

As eleições para a escolha dos novos prefeitos começam a esquentar o clima na nossa cidade. Parauapebas vivencia esse momento com muita cautela. Os eleitores ainda não conseguiram se definir com nenhum candidato, não é pra menos, ainda temos alguns meses até chegar o dia da escolha.

Oficialmente os partidos ainda não definiram as candidaturas, mas aqui  a sensação é que a escolha dos nomes já foram feitas: Valmir Mariano, Darci, Gauchinho, Marcelo Catalão,

Alguns desses candidatos já são bem conhecidos na nossa cidade, outros estão começando a carreira política. Ainda falta muito para uma análise mais apurada do que nos aguarda nessa eleição, o que podemos já perceber é que essas eleições se encaminham para uma polarização entre o atual governo e o ex-prefeito da cidade Darci.

Certo de que os próximos meses a nossa cidade passará por grandes rebuliços políticos. Esperamos que esse período eleitoral seja pautado dentro de uma conduta ética entre os candidatos e com propostas que venham atender, de fato, a necessidade da nossa cidade.

Não aguardamos trocas de farpas e acusações entre os candidatos, não queremos ver o que fulano ou beltrano faz na sua vida privada, não estamos interessados em projetos surreais. Esperamos que os candidatos  façam propostas coerentes, e que mais do que propostas, que sejam viáveis. Será que isso é querer muito?

                                                                                                                  

Por que dona Ruth suportou tanta humilhação?

O assunto agora nos principais jornais do país é a traição de FHC e suas conturbadas relações políticas embaralhada com seus relacionamentos amorosos. Depois de ler alguns textos sobre o assunto, achei  interessante a colocação abaixo feita por uma jornalista Nathalí Macedo, vejamos.

"Quando escrevi o texto sobre o relacionamento flangrantemente abusivo entre FHC e Míriam Dutra, exatamente como previ, surgiram inúmeras acusações de vitimismo, pessoas mencionando o consentimento da jornalista, a “maturidade” e “independência” que teoricamente nos salvariam da opressão, e, pasmem: a falta de cumplicidade de Mírian, a amante, para com a esposa do homem que amou.

Esse argumento realmente faria sentido, não fosse o fato de as mulheres serem recrutadas, a vida inteira, para competirem entre si. Pior do que isso: para competirem por um homem.

Ruth Cardoso era doutora em antropologia e esteve envolvida em estudos sobre movimentos feministas, étnico-raciais e de gênero, ainda na década de 50, quando esses movimentos não eram tão difundidos fora do ambiente acadêmico. Claramente, uma mulher a frente do seu tempo.

Como, então, uma mulher tão inteligente e socialmente embasada foi traída por seu marido poderoso durante décadas e jamais reagiu?

É impossível determinar suas razões, mas o fato é que, para uma mulher, lidar com a traição – e com a opressão, de modo geral – não é tão fácil quanto filmar o traidor saindo de um motel com sua amante, difamá-lo, postar na rede e aguardar os aplausos, como aconteceu no recente caso da mineira que teve a vida escancarada na internet. Para uma mulher, sempre há inúmeras outras coisas além de uma amante e de um casamento fracassado.

Há os filhos (e, para a sociedade, uma mulher é menos mulher se não abdica da própria felicidade em nome da cria); há a sociedade, que ainda nos convence de que precisamos estar em um relacionamento para sermos realmente plenas, felizes e respeitadas (porque só então se pode dizer que encontramos um homem que nos assuma); Há a romantização da infidelidade (afinal, homens são assim mesmo e se você foi traída, provavelmente deixou que faltasse algo ao seu companheiro); e há, sobretudo, a certeza insana de que a culpa não é dele: a culpada é sempre a outra, a amante, aquela que quer apoderar-se do seu posto de companheira respeitada e “assumida”, e é contra ela que se deve lutar.

No Brasil, somos educadas para sermos apenas mulheres. Nossa educação provinciana, embora já nos permita frequentar universidades, nos esconde a verdade que é a única capaz de nos libertar: nós podemos mais do que sermos as primeiras-damas, as mulheres deles, dos homens que realmente detêm o poder. (Nota: superar isso, vencer a ditadura e chegar à presidência é um feito para poucas).

É hipócrita cobrar que as mulheres se respeitem e se considerem depois de defender que homens são artigo de luxo e que um homem é tudo o que se pode querer, independente das circunstâncias. Quando você, mulher, se deixa convencer disso, você não larga o osso.

O homem que trai não é o vilão. Ele é a caça.

Aos olhos dos outros, uma mulher que desiste de seu relacionamento com o homem que a traiu e desrespeitou perdeu uma guerra. Deixou que “a outra”, a nossa inimiga permanente, vencesse. O prêmio? Um homem, é claro — mesmo com as precárias virtudes Morais de FHC."

A novela Cunha- Parte II

E o poderoso chefão levou um tombo na ultima quarta-feira (17), com a derrota de seu aliado para a direção da bancada do PMDB na câmara.Cunha tinha plena certeza  que seu aliado Hugo Mota, ganharia, mas não ganhou. quem saiu vitorioso foi um aliado do Planalto Leonardo Picciani (RJ).

Os analistas políticos afirmam  que essa derrota mostra que Cunha não tem  toda a barganha que diz ter. E com isso será um osso menos duro de roer pelo governo.

No momento do resultado Eduardo Cunha fez uma cara de perplexidade, pois não espera esse resultado, que ontem era só o que rolava nas redes sociais a fisionomia de Cunha embasbacado com o resultado.

E agora? O que esperar desse cenário político? O Brasil vivencia mais uma crise política- como tantas outras que já vivenciou- e cada vez mais descredibiliza a nossa economia no cenário internacional. E o povo fica no meio desse tiroteio político como um bobo da corte correndo pra todos os lados sem encontrar saída.

A novela Cunha – parte I

Como podemos definir esse moço chamado Eduardo Cunha? Político de grande experiência em Brasília. Com muitos conhecidos, amigo e inimigos, que construiu ao longo da sua vida política. Mas foi nos últimos meses que esse tão falado Eduardo Cunha ganhou o ápice da notoriedade.

No seu segundo mandato como deputado federal Eduardo Cunha tornou-se presidente da Câmara Federal. A partir daí viu seu nome associado a operação lava jato, sendo investigado por corrupção- Contas na Suiça( só uns 5 milhões de reais) e quebra de decoro parlamentar.

Mas até aí tudo bem...por que parece de praxe nossos representantes políticos serem investigados por corrupção, isso já não nos causa estranheza. O que me deixa inculcada é ver o seu nome associado ao todo poderoso chefão.

O que leio sobre essa “personalidade política” é sempre algo do tipo:

•   Eduardo Cunha conseguiu mais uma vitória no STF;

•  Adiado mais uma vez  a votação contra Cunha no Conselho de Ética;

•  A mesa diretora (presidida por Cunha-óbvia) pede vistas no processo;

Desde o final de 2015 o Conselho de Ética tenta dá andamento no processo de cassação contra Cunha, e esse processo não avança. Por quê?

Que influência exerce esse homem?  Que carta na manga esse homem tem que sempre acaba escorregando como quiabo? Não consigo entender. E a novela Cunha segue com mais um capítulo...