quarta-feira, 30 de março de 2016

Como fica o governo após a sáida do PMDB?

Nessa ultima terça-feira (29/03) aconteceu o que já esperávamos: o PMDB assumiu oficialmente o fim do apoio ao governo Dilma. Essa atitude não foi surpresa pra ninguém, mas e agora com a perda da maior bancada no planalto como fica a situação do governo rumo ao processo que está acelerado do Impeachment?

Analisando o quadro abaixo podemos perceber que a saída do PMDB deixará o governo ainda numa situação pior. Mas também podemos tirar uma lição   dessa história: que nesse jogo de interesses,escancaradamente particular, o que é teu amigo hoje pode tornar o teu grande inimigo amanhã, ou seja, a falsidade e a ambição pelo poder é um caminho perigoso escolhido apenas por pessoas que não conseguem ter mérito no que fazem.

Temos que nos lembrar dos nomes desses parlamentares que nos representam de uma forma tão ética e idônea(sic)

E a luta do governo só aumenta, até já sentimos o definhar agonizante   utilizando as ultimas cartas para manter-se em pé. Triste situação.





segunda-feira, 28 de março de 2016

O cotidianos dos brasileiros em plena crise política

Depois de uma semana mais curta por conta do feriado da Semana Santa, retornamos as nossa atividades cotidianas. E já me vem uma pergunta : O que acontecerá essa semana que se inicia no nosso país?

O panorama político não é um dos melhores, essa indefinição que paira sobre o país nos leva a uma calamidade ainda pior, pois o Congresso Nacional e a Câmara Federal não trabalham _se é que algum dia já trabalhou_ os projetos estão engavetados, as  grandes empresas no nosso país também não têm boas  expectativas, portanto como investir num país tão indefinido? O Brasil está literalmente estagnado.

Ainda temos que conviver com uma nova sensação : a da postura de juízes e a nossa mudança de comportamento com relação aos magistrados: Não, não pense que estou falando apenas do agora famoso juiz Sergio Moro. Quando falamos sobre a justiça no nosso país de hoje o nosso comportamento é outro. 

Alguns anos atrás me lembro que já tinha virado até jargão dizermos que a justiça é injusta para o pobres, mas agora o comportamento mudou por que não generalizamos mais a justiças, agora damos o nome ao (IN) justiceiro. Escolhemos qual promotor, juiz ou desembargador que iremos apoiar nas suas ações. E  pronto, aqueles que não apoiamos torna-se o pior carrasco, pois o que vemos são pessoas exortando a violência contra esses magistrados e os difamando.

E a vida segue com atropelos,  mas também com esperança.

Esperamos que essa semana seja de parcimônia entre nosso representantes  políticos e  nossos magistrados  para que as decisões tomadas hoje sejam assertivas não para um grupo político, mas para toda a sociedade.Que o futuro seja sempre melhor que o hoje.
  





terça-feira, 22 de março de 2016

Apelos dos índios Mundurukus para a não construção de mais uma hidrelétrica

Mais de cem Munduruku foram até o rio Tapajós, considerado sagrado pelo povo, para passar um recado para o mundo: "Barre a barragem. Mantenha o rio Tapajós vivo". Segurando faixas em diversas línguas, eles protestaram contra a construção de barragens no rio que sustenta sua cultura e modo de vida, além de uma rica biodiversidade.

Ao todo, há 43 hidrelétricas previstas para a bacia do Tapajós, sendo a maior delas a de São Luiz do Tapajós, próxima a Itaituba, no Pará. Com 7,6 quilômetros de cumprimento e mais de 53 metros de altura (o equivalente a um prédio de 18 andares), a barragem planejada terá um reservatório de 729 km² (extensão maior do que a cidade de Salvador). Se construída, São Luiz do Tapajós vai destruir 14 lagoas sazonais e perenes, mais de 7 mil hectares de pedrais (áreas com pedras nos rios importantes por abrigar diversas espécies de peixes, morcegos e aves), 320 ilhas e 17 corredeiras, alerta a ONG Greenpeace.

A usina deve inundar ainda parte dos cerca de 178 mil hectares da Terra Indígena Sawré Muybu, do povo Munduruku, que teve seu processo de demarcação paralisado por conta dos interesses do governo na área para a hidrelétrica. 
 
Para o Greenpeace "Se essa usina for construída, os impactos ambientais serão muito grandes e vão além da inundação da floresta. Os peixes que hoje vivem no rio morrerão, várias plantas não vão resistir e animais não terão o que comer. Uma coisa está ligada à outra. Quando um rio morre, muita coisa morre com ele. Se o rio Tapajós morrer, nosso povo ficará ameaçado", diz Adauto Akay Munduruku, chefe dos guerreiros do povo.

Especialistas consideram a biodiversidade da região do Tapajós excepcional até mesmo para padrões amazônicos. Cerca de 376 km² de floresta vão desaparecer sob as águas. Espécies como o boto-cor-de-rosa, a onça-pintada, o tatu-canastra, que precisam circular livremente para procriar e se alimentar, sofrerão diretamente pelo barramento do rio, diz a ONG. Sem contar as espécies que só existem na região e cuja existência ficará seriamente ameaçada.
"Ao insistir na construção de grandes hidrelétricas na Amazônia, o Estado brasileiro atropela direitos e ignora os riscos que o barramento dos principais rios da bacia amazônica pode causar ao equilíbrio ambiental de todo o bioma, ameaçando uma biodiversidade inestimável e vasta riqueza cultural dos povos indígenas da região. O reflexo disso será sentido por todos os brasileiros", afirma Danicley de Aguiar, da Campanha Amazônia do Greenpeace.

Fonte: UOL Notícias

segunda-feira, 21 de março de 2016

Novas conjunturas políticas em Paraupebas



Neste último sábado (19), o PMDB de Parauapebas realizou um evento para oficializar a adesão  de Darci Lermen, candidato à prefeitura de Parauapebas, à sua nova legenda partidária.  Este se desfiliou do PT e aceitou o convite para participar do PMDB.Estavam presentes os prefeitos de Curionópolis e Canaã, o Ministro e também presidente do PMDB estadual Elder Barbalho entre outros nomes já conhecidos da nossa  política regional.

A entrada do Darci para concorrer a prefeitura de Parauapebas dentro de uma nova configuração política acaba colocando em evidência  os novos rearranjos políticos que estão se formando.

Darci buscará agora correr contra o tempo, segundo ele, sua campanha não mudará o foco continuará pautada nas demandas sociais. Com isso a bandeira de campanha será a mesma que outrora o elegeu como prefeito dessa cidade.

A saída de Darci do PT foi sem dúvida nenhuma uma  tentativa de se desvincular da imagem desgastada que passa esse partido. Relacionado a corrupção o PT ver agora  a saída de muitos aliados,  caindo fora do barco antes dele se afundar. Darci então optou concorrer   por outra legenda partidária.

Dessa forma vemos definhando cada vez mais o PT na nossa região. O que restará desse partido?

sexta-feira, 18 de março de 2016

"Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação"

Em um cenário de verdadeiro caos político nem mesmo o mais otimista dos brasileiros imaginaria que pudéssemos passar por uma situação tão embaraçosa como estamos vivendo.

Fica difícil até mesmo fazer uma análise dos acontecimentos ocorridos no final de cada dia, por que as manobras jurídicas mudam a cada instantes os rumos da conjuntura política atual. Mas o fato é que existe uma clara manipulação da mídia e de uma direita que almeja a qualquer custo retomar o poder.

Pelo andar da carruagem hoje existe uma grande possibilidade de ocorrer o Impeachment da Dilma, não por uma questão constitucional bem esclarecida, mas por manobras políticas que já se instalaram entre os partidos de oposição ao governo. Então assumirá o comando do país o vice- presidente Michel Temer, um político do PMDB que vem mostrando pra nós brasileiros que os cargos políticos dentro do governo virou um balcão de negócio. Não existe nenhum pudor desse partido em barganhar cargos no governo para favorecer sicrano e beltrano em troca de apoio, ou seja, continuaremos muito bem representados.

Existem tantas incerteza para o nosso país, e é lógico que a economia está sentido o tombo com inflação alta, aumento do dólar e tantos outros índices que medem a economia de um país. 

A partir de agora, acredito eu, que o coliseu será no campo jurídico. A luta será travada entre os grandes gladiadores. Quem fez o quê? Quem errou?  E qual poder irá se sobressair? 

O vazamento das ligações de Lula complica ainda mais sua situação, agora veremos se de fato ele conseguirá provar sua inocência e que tipo de influência o ex-presidente ainda exerce no Palácio do Planalto. É difícil imaginar como terminará tudo isso.  Então como já perguntava Renato Russo...

Que país é esse?

Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação

Que país é esse?
 

quarta-feira, 16 de março de 2016

Um Lula só não faz verão

A entrada de Lula no governo Dilma Rousseff é uma manobra arriscada e poderá incendiar ainda mais o debate político. Mas a presidente e o PT avaliam que não têm outra opção.
Após as manifestações de domingo, com a maioria do PMDB rumando para os braços da oposição e uma presidente sem capacidade de reação na economia, a única aposta é que Lula consiga reorganizar o governo. Mas há riscos e obstáculos. Pode dar errado. Pode ser tarde.

Os próximos passos da Lava Jato são preocupantes para o PT, Lula e Dilma. Haverá a imagem de fuga do ex-presidente das investigações da operação em Curitiba assim que ele obtiver foro privilegiado e passar a responder às acusações perante o Supremo Tribunal Federal.

Outro risco está na economia: foi ruim a reação do mercado financeiro na tarde de ontem à possibilidade de o petista ser ministro. O dólar passou a subir. E a Bolsa, a cair.

Seria um tiro n’água Lula entrar no ministério sozinho, sem trazer para a Fazenda alguém com credibilidade perante o mercado e ainda aplicar a receita econômica que o PT anda defendendo publicamente. Seria a receita do fracasso.

Quando virou presidente, Lula soube dar importância à política fiscal a fim de abrir espaço no orçamento para programas sociais _para colocar os pobres no orçamento, como ele diz.

A política fiscal foi destruída por Dilma. Será preciso reconstruí-la, como tem defendido o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.

Mais: Lula não tem a mesma força da época em que deixou o governo. Perdeu capital político e está na mira da Lava Jato. Uma entrada dele no governo teria de estar combinada com uma boa largada na área econômica.

Um Lula só não faz verão.


Fonte: KENNEDY ALENCAR (jornalistA)

segunda-feira, 14 de março de 2016

Saldo das manifestações do 13 de março ficará na história

O momento que vivemos está cheio de pragmatismos, pseudos ideologias, ausência de engajamentos políticos verdadeiros e falsas representatividades. Momentos difíceis esses pra todos nós. Diante de um país à beira de entrar em colapso onde configurou-se uma bipolarização partidária, que caminhos devemos retomar, que ficou lá no passado, para recomeçarmos a construir um novo Brasil?

Durante todo o domingo(13/03) acompanhei pela internet e TV as informações sobre as manifestações. Eu acredito na força que tem uma nação, quando unida, para mudar as estruturas que não atendem às suas demandas. Porém nesse momento não é essa nação que vejo, não existe uma legítima manifestação do povo.

Nesse momento vejo uma bipolarização partidário entre os dois maiores partidos do país PT e PSDB que imbuídos de argumentos democráticos tentam  um reafirmamento de suas oligarquias no poder. E o povo fica como já disse  um historiador chamado José Murilo de Carvalho_"O povo fica Bestializado"_ como bestas no meio dessa lama.

Não fui e não irei a nenhuma manifestação que não me sinto representada. Não vejo esse movimento  como o começo de um longo caminho que devemos trilhar para melhorar o nosso país. Não me entra na cabeça como existe pessoas que saíram de suas casas para fazer parte de um  movimento que tinha como coordenadores políticos tão ou mais corruptos que àqueles que estavam protestando contra. Não consigo compreender como existem pessoas que saíram às ruas para protestar a favor do Impeachment da Dilma e não sabem às consequências disso para o país.   

Nesse movimento do dia 13/03  quem ganhou não foi o Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro. Quem ganhou foi a grande mídia que teve mais um dos seus objetivos alcançados. Agora posso afirmar com certeza quem perdeu. O povo que acreditou que mudanças iria acontecer, e não aconteceu.E o saldo dessas manifestações de domingo (13/03) ficou na história por que não deu em nada.

Estamos desiludidos da políticas sim, estamos cheios de falsas promessas também. Tudo o que está acontecendo em nosso país também é culpa de uma esquerda que dizia que quando estivesse no poder iria fazer diferente, mas fez igual aos demais.


 Então você pode perguntar o que nos resta a fazer?

Não será fácil, mas tudo começa com uma consciência política sem pragmatismo e cinismos. Logo devemos fazer o caminho inverso uma espécie de contracultura e buscar arrancar tudo aquilo que nos oprima como cidadãos para daí fincarmos novas raízes .




sexta-feira, 11 de março de 2016

Dias tenebrosos na política brasileira

Geralmente quando acordo pela manhã antes mesmo de colocar os pés no chão já começo agradecer a Deus pela boa noite e pedir que eu e minha família tenhamos um bom dia. Isso comigo já funciona como um ritual.

Mas Hoje parei pra pensei sobre esse meu ritual e percebi que ele mudou um pouco. Já amanheço pedido que o nosso país saia mais uma vez dessa turbulência política e que o melhor aconteça.

Estou preocupadíssima com os rumos  que estão sendo tomados na nossa política. Não tenho partido político, tenho um sentimento dentro de mim de justiça, gosto das coisas certas e é por isso que quando vejo o que está acontecendo em nosso país ( e como as coisas estão se encaminhando) percebo que a "intenção" pode até ser boa, porém  ultimamente não vejo com bons olhos a parcialidade que a  justiça está tomando nas suas decisões.

Agora mais recente o pedido de prisão contra o ex presidente Lula feito pelo Ministério Público de São Paulo. Era de fato necessário? Será que isso não levará para caminhos mais tenebrosos para o nosso Brasil? Será que é mais um show de egocentrismo de magistrados? Também me pergunto se essas "provas" contra Lula são realmente suficientes para uma prisão preventiva?

Todos esses questionamentos me inquietam, pois temo que algo pior aconteça. Domingo dia 13/03 está marcado uma manifestação contra o governo Dilma. Assim como tem pessoas contra governo e o Lula, também existem pessoas que vão defender a todo custo as suas ideologias políticas partidárias, é esse embate nas ruas  que eu temo.

A palavra de ordem agora é PRUDÊNCIA, de todos os lados. A sociedade está cansada de tanta corrupção mas é necessário tomarmos caminhos corretos para não levarmos o país a ficar pior do que já está.  A mídia está insuflando a sociedade, às vezes, com notícias sensacionalistas para dá mais audiência e com claros propósitos partidários. Temos que filtrar tudo isso e ter maturidade  para não entrarmos na onda de " quanto pior melhor". Prudência, prudência e prudência.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Frei Betto e uma leitura sobre PT, Dilma e Lula

 Frei Bento é um filósofo, teólogo e escritor que já foi coordenador do Programa Fome Zero, que ainda no começo do Governo Lula foi substituído pelo atual Bolsa Família, ele escreveu dois livros em que analisou os Governos petistas: A Mosca Azul – Reflexão Sobre o Poder e Calendário do Poder. De Quito, para onde foi nesta semana para ministrar palestras, ele respondeu por e-mail aos questionamentos do EL PAÍS sobre o momento político atual.

 P. Como viu a reação do PT de pedir a mobilização de seus filiados nas ruas? Acredita que a polarização entre os lados pode se tornar algo grave para o país?

R. O juiz Sérgio Moro prestou um serviço ao PT que, devido às denúncias de corrupção que envolvem alguns de seus dirigentes, andava com baixa autoestima. O apoio de amplos setores da população ao Lula demonstra que ele continua a ser um líder de massa, talvez o único hoje no Brasil. Não creio que haverá polarizações graves, além de bate-bocas e empurrões e alguns socos. Porém, me preocupa o fato de o PT não ter aproveitado seus 12 anos no Governo para politizar a nação. Por isso, hoje o debate político é mais emocional que racional.

P. Você acha que a base do PT ainda está disposta a defender Lula, mesmo diante das suspeitas de corrupção e dos cortes feitos pelo Governo Dilma?

R. Sim, a base do PT é integrada pelo movimento sindical, movimentos populares, setores das pastorais populares da Igreja Católica e amplo contingente de eleitores. Embora crítica à desastrosa política de ajuste fiscal do governo Dilma, essa base se mobiliza quando se trata de  evitar o impeachment e a volta da direita no Executivo federal.

P. Você acredita na inocência do ex-presidente Lula?
R. Não tenho nenhuma razão para duvidar da integridade de Lula. Ele seria muito burro se, com uma trajetória de vida tão exposta, tentasse esconder algo indevido.

P. Como vê o fato de o ex-presidente morar e usar com frequência imóveis de amigos?

R. É uma opção dele, e isso nada tem de ilegal, ilícito ou imoral.

P. Como vê o futuro do PT? O que o partido precisa fazer para sair dessa crise?

R. Precisa fazer uma profunda autocrítica. Embora os Governos Lula e o primeiro mandato de Dilma tenham sido os melhores de nossa história republicana, muitos equívocos foram cometidos nesses 12 anos de Governo. Um deles, ter priorizado o acesso dos brasileiros a bens pessoais, como carro, linha branca (geladeira, fogão, micro-ondas etc), TV a cores, celular etc. Deveria ter priorizado o acesso aos bens sociais, como educação, saúde, moradia, saneamento, transporte, segurança etc. Resultado: criou-se uma nação de consumistas e não de cidadãos. Daí a raiva de amplos setores que, sacrificados pela alta da inflação e do desemprego (que já superam dois dígitos), já não pode comprar como antes.

P. Lula já se lançou como candidato para 2018. Ele deve mesmo concorrer ou acha que é o momento de o PT se afastar do poder e se reestruturar?

R. Lula só não será candidato a presidente em 2018 se morrer antes ou se Dilma concluir seu Governo com menos de 10% de aprovação.

P. Qual o caminho para o Governo Rousseff?

R. Mudar a política econômica, mobilizar o apoio dos movimentos sociais, promover reformas estruturais, como as política, agrária e tributária.

P. Mudar a política econômica significa voltar ao desenvolvimentismo? Economistas acreditam que isso pode ser perigoso para o país, neste momento.
R. Perigosa é essa recessão agravada pelo aumento da inflação e do desemprego. Não sou economista, mas se é para fazer ajuste fiscal o Governo deveria, primeiro, exigir sacrifícios de quem tem mais. Promover uma reforma tributária que obrigue os mais ricos, as 5.000 famílias brasileiras que detêm 49% do PIB, a contribuírem mais. Há que impor um sistema tributário justo.
 
Fonte: El País

quarta-feira, 9 de março de 2016

Já começou!

Mal começou a  corrida para ver quem ocupa as cadeiras no Palácio do Morro dos Ventos e na Câmara que já começou a reviravolta política entre os partidos em Parauapebas. Já era de se esperar que mudanças ocorressem nesses momentos que antecedem as eleições, no entanto estou até surpresa pela precocidade dessas mudanças. Nas minhas postagens anteriores comentei que nessa eleição, apesar de termos vários nomes como pré-candidatos para ocupar o cargo no poder executivo municipal, dois nomes se destacaria com uma forte indicação de bipolarização entre o atual governo e o ex-prefeito Darci.

Tudo indica que além dessa bipolarização um outro fator que vai apimentar ainda mais essa política são as  mudanças partidárias. Darci deixará o PT? E se deixar irá pra qual partido ? O PCdoB(que já está de olho)? São muitos questionamentos que não podemos nos precipitarmos em dá pitaco, o que podemos já perceber é que a saída de Darci do partido dos trabalhadores aqui em Parauapebas muda os rumos da política partidária na região. O PT que até então representava uma esquerda (mesmo que fraca) perderá um dos seus principais expoentes.

Já existe rumores que Darci terá o apoio do pré candidato a governo estadual Elder Barbalho, que até então se encaminhava para uma aliança com o presidente do Sinproduz e pré candidato Marcelo Catalão, ou seja, muda todo o cenário da política municipal. por enquanto tudo isso são possibilidades nada confirmadas. O certo é que ainda muitas águas irão rolar  nessa  política.

segunda-feira, 7 de março de 2016

De D. Pedro II a Lula: a oligarquia nunca perdoa

A nossa história é cheia de curiosidade, quando estou em sala de aula costumo dizer aos meu alunos que se não fosse a nossa história poderia ser até mesmo  piada pra ser contada em roda de amigos ou um filme de terror para certos episódios da nossa curiosa ou até mesmo triste história política. Nessa manhã encontrei um textos que faz uma retrospectiva da nossa história.
"Em 1889, o Imperador Pedro II, monarca popular, foi deposto numa operação secreta feita para evitar a resistência do povo. Os militares ligados ao golpe republicano entraram na residência oficial durante a madrugada e escoltaram à força o velho imperador e sua família diretamente até o porto, onde um navio já os esperava para levá-los ao exílio, expulsos do Brasil para sempre. A monarquia deu lugar ao regime militar ditatorial conhecido como República da 

Espada, e em seguida ao período conhecido como República do Café com Leite, em que oligarquias se revezavam no poder sem voto democrático. Um ano antes da sua deposição, o Imperador Pedro II havia sancionado a Lei Áurea, que abolia a escravidão do Brasil, contando com forte resistência das oligarquias brasileiras no Congresso, contrárias à abolição.


Em 1954, o presidente Getúlio Vargas suicidou-se com uma bala no peito após resistir a pressões pela sua renúncia. Pesavam sobre o presidente denúncias de corrupção que, embora jamais provadas na Justiça, eram veiculadas diariamente na grande mídia da época, notadamente pela voz do jornalista Carlos Lacerda. Um ano antes de sua morte, Getúlio havia fundado a Petrobras, empresa que instituía o controle nacional sob a exploração do petróleo e constituía passo estratégico para a soberania do país. No dia da morte de Getúlio, uma multidão tomou as ruas da capital, evitando um golpe militar que se organizava nos quartéis.


Em 1964, o presidente João Goulart foi deposto por uma junta militar com apoio de segmentos da classe média e de grandes veículos de comunicação, notadamente do jornal O Globo. Dias antes de sua deposição, no episódio conhecido como Comício da Central, Jango havia feito discurso em que anunciava medidas de cunho popular, como a reforma agrária e a reforma urbana. Em 1965, foi inaugurada a Rede Globo de Televisão, organização que cresceu durante todo o período do regime militar até alcançar mais de 95% do território nacional.


Em 2016, Luís Inácio Lula da Silva, presidente mais popular da história do Brasil, é detido e levado à força para interrogatório, numa operação realizada às 6 horas da manhã, com efetivo de 200 policiais. Segundo a Polícia Federal, o objetivo da ação, chamada condução coercitiva, foi o de evitar confrontos e agitações populares. Contra o ex-presidente, pesam acusações de corrupção que, embora jamais provadas na Justiça, são veiculadas diariamente pelos veículos de comunicação – notadamente os que pertencem ao grupo Globo. Lula foi o primeiro cidadão brasileiro oriundo de uma região pobre do país e da classe baixa a alcançar o posto de Presidente da República. Em seu governo, Lula conduziu, segundo números da Unesco, mais de 40 milhões de pessoas para fora da linha de pobreza e terminou seu mandato com 80% de popularidade."

Fonte: por Felipe Galvon-DCM

sexta-feira, 4 de março de 2016

Ainda vai ter Brasil?

Parece que vivemos num grande pesadelo tudo que está acontecendo em nosso país. Nos últimos dias só se fala em Lava Jato. Uma avalanche de complicadas e embaralhadas notícias sobre empreiteiras, governo, delações, corrupções e prisões.

Como já postei anteriormente aqui no blog devemos ficar atento a tudo que está acontecendo. Pois está claro que em primeiro lugar parte da grande mídia está fazendo uma campanha contra Lula, Dilma e PT- essa perseguição, é claro que é em favor de outro grupo político- e em segundo lugar não existe nenhum santinho nessa história, quem deve deverá ser enquadrado na Lei, seja quem for, porém não se pode é fazer sensacionalismo como o que está acontecendo. Além do mais virá um salvador da pátria para salvar o nosso país das garras desse governo? Se tiver me avise na próxima eleição votarei nele!

País como o nosso com riquezas naturais imensuráveis, com um povo alegre e agora poderá transformar-se em país sem governo? ou melhor país com um governo ditatorial?

que existe um grupo político forte por trás de todo esse interesse existe, agora o que acontecerá depois? È própria existência do nosso Brasil que está em jogo. Como irá sobreviver essa nação depois de tantas quedas, nós já estamos fartos de tudo isso.

O futuro não é nada promissor para  o nosso país...esperamos que depois de tudo isso aprendemos lições. "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia..."

quinta-feira, 3 de março de 2016

Vai ter golpe?

Em períodos de crise como a que estamos passando sempre tiramos lições de algumas coisas que talvez em outras situações não pararíamos para refletir.O país está um verdadeiro caos político, não se sabe o que nos reserva o amanhã, mesmo não sendo vidente(lógico), em  países de estabilidade se faz conjecturas para o amanhã , as empresas planejam e buscam estratégias para se preparar para o ano seguinte( não é o nosso caso), pois o que irá acontecer de fato com o Brasil?

Todas as vezes que leio alguma coisa  sobre o nosso país a impressão que tenho é que o pior ainda está por vir. Não consigo imaginar o que seria esse pior mas a cada dia  uma má noticia sempre está estampada como notícia de primeira capa.

Em ano de Lava Jato, Impeachment, derrubadas de grandes nomes que representavam a política brasileira parece que sempre vivemos com uma veda nos olhos e que somente agora tudo foi esclarecido. Mas não é bem assim meus caros leitores, tome cuidado com tudo o que você lê. 

Fazendo uma análise daquilo que pode ser verdade ou não, rapidamente podemos já desconfiar de algumas notícias que circulam na  grande mídia. Não querendo dizer que tudo que é noticiado é mentira, lógico que não, mas talvez uns 60% são inverdade, ou talvez servindo de verdade para aqueles que querem implantar a sua verdade ( entendem?).

Agora só falam no juiz de Curitiba Sérgio Moro que está coordenando essa Operação Lava Jato. Um homem de coragem sem dúvida alguma,  que está enfrentando dentro dos limiares da Lei, grandes marajás da nossa política. Mas a pergunta que agora me inquieta é que será que esse juiz está realmente buscando uma verdade? Será que Moro tão corajoso está agindo de forma imparcial para emitir mandatos de prisões? Será que ele também não foi mordido pelo sistema? São muitas perguntas.

O que circula na pequena mídia são questionamentos da falta de imparcialidade de mandatos de prisões contra alguns e outros não. Sem contar que quando se tem alguma denuncia contra alguns políticos logo é divulgado na mídia com uma enxurrada de noticiários que acabam ficando enfadonhos de tão repetitivo que se tornam. Mas para outros políticos a impressão que se tem é que é pra colocar panos mornos, abafar o caso.

Eu como historiadora que sou, temo mais ainda por toda essa situação, pois parece que é um filme que se repete. Ao longo da nossa história política passamos por momentos tristes de golpes, derrubadas de governos, ditaduras. E por todas essas fases  da nossa história as coisas não aconteceram de uma hora para outra. Existiram os momentos de pré-golpes, toda a preparação para a hora certa àqueles que planejavam o golpe atacar. 

Será que não estamos vivenciando um pré-Golpe?

Além do Impeachment  já se falam até mesmo escolher o presidente de forma indireta sem um plebiscito(Consultar a população ). Lógico que existe muita especulação mas diante de tantas coisas na qual já passamos é bom ficarmos de olhos e  ouvidos bem atentos. Como está na própria escritura sagrada: Vigiar e Orar!E se terá golpe ou não só o tempo dirá....o tempo...o tempo.
 







quarta-feira, 2 de março de 2016

Ibope: Aumenta rejeição a Lula, mas nenhum dos possíveis pré-candidatos para 2018 se beneficia

O IBOPE Inteligência perguntou aos brasileiros o potencial de voto e a rejeição dos possíveis pré-candidatos à presidência da República nas eleições de 2018.

Marina Silva tem, hoje, um potencial de voto de 41% dos eleitores brasileiros: 13% dizem que votariam com certeza e 28% declaram que poderiam votar nela para presidente em 2018. Na sequência, aparecem Aécio Neves, com 40% (com certeza votaria – 15% e poderia votar – 25%), Lula, com 33% (com certeza votaria 19% - o maior dentre todos os nomes pesquisados- e poderia votaria 14%), José Serra, com 32% (8% e 24%), Geraldo Alckmin com 30% (7% e 23%) e Ciro Gomes com 19% (4% e 15%).

Por outro lado, o ex-presidente Lula é, dentre esses nomes, o que tem a maior rejeição dos entrevistados: 61% não votariam nele de jeito nenhum para presidente da República em 2018. O segundo mais rejeitado é José Serra, com 52%, seguido de Geraldo Alckmin (47%), Ciro Gomes (45%), Aécio Neves (44%) e Marina Silva (42%).

Em relação a outubro do ano passado, quando essa pergunta também foi feita aos brasileiros, a rejeição ao ex-presidente aumentou seis pontos percentuais enquanto que seu potencial de voto caiu oito pontos. A rejeição de Lula foi a única que cresceu nesse período. A dos demais candidatos caem e também aumenta o número dos que dizem que não conhecem o suficiente para opinar sobre os possíveis candidatos. A rejeição de Marina recua oito pontos; a de Ciro, sete; a de Alckmin, cinco; a de Aécio, três; e a de Serra, dois.

Porém, nenhum deles conseguiu absorver para si a rejeição ao ex-presidente, já que todos continuam com níveis de voto certo equivalentes ao que tinham em outubro: 42% (15% e 27%) para Aécio, 39% (11% de “com certeza” e 28% de “poderia votar”) para Marina, 32% (8% + 24%) para Serra, 30% (7% + 23%) para Alckmin e 20% (4% e 16%) para Ciro.

Os resultados aqui mencionados refletem a opinião da população neste momento e podem mudar ao longo do tempo de acordo com os fatos políticos que surgem, das candidaturas que serão oficializadas, bem como o desempenho e nível de conhecimento dos possíveis candidatos.

Sobre a pesquisa

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas com 16 anos ou mais em 142 municípios, entre os dias 13 e 17 de fevereiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: blog o cafezinho