quarta-feira, 6 de abril de 2016

O futuro da educação no Pará

É unânime por todos s brasileiros em afirmar que o caminho mais seguro que existe para resolver o problema social do Brasil é a educação e isso ninguém discorda. A exemplo de outras nações que conseguiram se transformar em modelos de superação através da educação, nos leva a crê que esse é o caminho certo.

Mas quando analisamos a situação da educação no Brasil ficamos  cada vez mais chocados. O nosso país atualmente ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Está longe de ocupar melhores posições mesmo que vemos alguns programas por parte do governo federal para incentivar a educação como a a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022.

Ao mesmo tempo que existe a tentativa de avançar na educação com a implementação de  alguns programas por parte do governo federal vejo também retrocessos  dando um passo a frente e dois pra trás.

O estado do Pará amarga os piores  índices de educação.O Ideb, Índice de Desenvolvimento da Educação básica, mede a qualidade do aprendizado nacional a cada dois anos.Os Alunos da rede estadual de Ensino do Pará, da 8ª série ao 9º ano, foram reprovados nas três últimas avaliações do Ideb, ou seja, não conseguiram atingir as metas.

Observando esses dados o que é mais alarmante  é que o governo do Estado do Pará resolveu "solucionar" essa situação da educação nas escolas públicas estaduais. Existe uma proposta para ser implantada no segundo semestre de 2016. Essa proposta visa  a diminuição das cargas horárias de várias disciplinas, para que supostamente aumente a carga horária de matemática e português 

No entanto o governo ainda deverá consultar o Conselho Estadual de Educação para a implementação. Mas essa proposta, é de cara, um absurdo se a preocupação é melhorar a qualidade da educação do nosso estado.

Aguardamos  mudanças que venham de fato transformar  as escolas paraenses melhorando a qualidade  da educação e não tornando pior aquilo que já está ruim.

  

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