quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

VAMOS FILOSOFAR?



Fico analisando algumas situações que acontecem no nosso dia a dia que me faz refletir sobre a condição humana. Como somos vulneráveis, egoístas e tão influenciáveis. Poderia descrever vários exemplos que ocorrem no nosso cotidiano para demonstrar o quanto somos humanamente cheios de defeitos, que sob um ponto de vista social,  nos colocam  em situação de inferioridade se compararmos com outros seres vivos.


O primeiro exemplo é a vulnerabilidade da nossa própria raça, o ser humano a qualquer momento poderia ser exterminado da face da Terra com o surgimento, por exemplo, de um super vírus que dentro de pouco tempo poderia acabar com a humanidade. Essa  “superioridade” que temos com relação a outros animais deixaria de existir.

O discurso é outra arma poderosa que usamos  para influenciar o grupo em que vivemos. Um famoso filósofo chamado Michel Foucault afirma que o discurso é um mecanismo para a imposição do poder. Mas só o discurso não basta, não é somente o que se  fala, mas quem fala. E dependendo que detém o discurso de legitimidade, esse mesmo é que se inseri no poder.

Dessa forma percebemos que influenciar o outro não é tarefa tão difícil, se estou dentro de uma conjuntura de poder tudo fica mais fácil. Só pode ser  com essa análise que eu compreendo, mas não concordo, por que razões tantas pessoas dão credibilidade (ou melhor, votam) em representantes políticos que não nos representam. Mas lembrei de uma famosa frase de Hitler  que sintetiza bem essa falsa representatividade “uma mentira dita cem vezes, torna-se verdade”.


Com essas reflexões a respeito da nossa condição humana, com defeitos, com angústias, com questionamentos não resolvidos me pergunto se realmente somos tão dignos de nos classificarmos como animais racionais, e, portanto, “superiores” aos outros animais?


 

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