É interessante o que observo
atualmente pelas ruas da nossa cidade, um fenômeno muito curioso. Sempre vejo
familiares parabenizando pessoas ilustres ou não em autdoor espalhados pelas
avenidas de Paraupebas.
Desejar algo positivo para aqueles que
estimamos é comum e até mesmo bonito para quem vê, no entanto se tratando de
ano de eleições municipais é de até estranhar algumas atitudes como essas.
Como a Justiça
Eleitoral ainda não autorizou a propaganda eleitoral obrigatória alguns desses
homenageados que estamos vendo pelos autdoors da cidade estão utilizando um jeitinho brasileiro para serem lembrados
pela população. Ávidos para ocuparem ou a câmera municipal ou o Palácio dos
Morros dos Ventos.
Existe um famoso
antropólogo brasileiro chamado Roberto Da Matta que admiro muito. Em um dos seus livros chamado “você sabe com quem está falando?” ele
mostra uma relação ruim que nós brasileiros temos com a lei geral, com a norma desenhada para
todos os cidadãos, com o pressuposto que essa regra universal produz legalidade
e cidadania. Esse jeitinho brasileiro revela
uma forma de não cumprir normas.
É dessa forma bem
peculiar que o fenômeno dos parabéns espalhados pela cidade acaba sendo
reproduzido aquilo que Da Matta chama de malandragem
a brasileira.O ano 2016 promete ser um ano acirrado na corrida eleitoral,
com ânimos acalorados os nossos futuros representantes políticos utilizarão
todas estratégias para ocuparem o poder.
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