Fico analisando algumas
situações que acontecem no nosso dia a dia que me faz refletir sobre a condição
humana. Como somos vulneráveis, egoístas e tão influenciáveis. Poderia
descrever vários exemplos que ocorrem no nosso cotidiano para demonstrar o quanto
somos humanamente cheios de defeitos, que sob um ponto de vista social, nos colocam em situação de inferioridade se compararmos com
outros seres vivos.
O primeiro exemplo é a
vulnerabilidade da nossa própria raça, o ser humano a qualquer momento poderia
ser exterminado da face da Terra com o surgimento, por exemplo, de um super
vírus que dentro de pouco tempo poderia acabar com a humanidade. Essa “superioridade” que temos com relação a
outros animais deixaria de existir.
O discurso é outra arma
poderosa que usamos para influenciar o grupo em que vivemos. Um famoso
filósofo chamado Michel Foucault afirma que o discurso é um mecanismo para a
imposição do poder. Mas só o discurso não basta, não é somente o que se fala, mas quem fala. E dependendo que detém o
discurso de legitimidade, esse mesmo é que se inseri no poder.
Dessa forma percebemos que
influenciar o outro não é tarefa tão difícil, se estou dentro de uma conjuntura
de poder tudo fica mais fácil. Só pode ser
com essa análise que eu compreendo, mas não concordo, por que razões
tantas pessoas dão credibilidade (ou melhor, votam) em representantes políticos
que não nos representam. Mas lembrei de uma famosa frase de Hitler que sintetiza bem essa falsa
representatividade “uma mentira dita cem vezes, torna-se verdade”.
Com essas reflexões a
respeito da nossa condição humana, com defeitos, com angústias, com questionamentos
não resolvidos me pergunto se realmente somos tão dignos de nos classificarmos
como animais racionais, e, portanto, “superiores” aos outros animais?
Me remeto também aos ensaios de Montaigne. Muito bom prof Neia!
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